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Como deve ser a relação entre franqueado e franqueador?

Como deve ser a relação entre franqueado e franqueador?

Uma franquia consiste em uma licença para dispor de determinada marca e tecnologia de negócios na venda de determinados produtos ou serviços de uma empresa, cedidos por meio de estipuladas condições consolidadas em contrato de franquia.

Quem está cedendo os direitos é nomeado de franqueador e quem recebe a permissão de uso é chamado de franqueado. Dessa forma, é fundamental ressaltar as diferenças existentes entre a relação de franqueado e franqueador.

Em um sistema de franchising, ou seja, de franquias, o dono de uma marca (franqueador) concede aos interessados (franqueado) os direitos de uso de sua organização. Assim, franqueadores espalham seus negócios e recebem uma quantia por quem usa sua marca.

Franqueados, por sua vez, se inserem no mercado por meio de uma marca renomada. A fim de manter uma relação estável entre ambas as partes, é preciso manter a harmonia e o cumprimento de alguns procedimentos.

Nesse sentido, preparamos este post para que você saiba como manter uma boa relação entre franqueado e franqueador. Para conferir, continue a leitura!

Nível de comprometimento de cada parte

O franqueado formará uma empresa para operar a sua franquia. Assim, como gestor de sua empresa, deverá seguir as regras preestabelecidas pelo franqueador.

Entretanto, ele faz uso de um conjunto de benefícios sendo os mais importantes: utiliza uma marca sólida com identidade visual trabalhada profissionalmente, opera um ramo com processos padronizados e tem acesso a fornecedores previamente escolhidos.

Em vista disso, em toda a relação de negócios entre o franqueado e franqueador, é essencial que ambas as partes cumpram as regras e normas específicas com o objetivo de manter uma boa relação entre os integrantes do sistema de franchising.

Para tanto, é preciso que o franqueado faça os pagamentos das taxas estabelecidas, siga as regras do seu sistema de franquias, forneça relatórios de despesas e outros acordos em vigor no contrato, além de gerir de maneira responsável o seu empreendimento. Ademais, é preciso apresentar uma equipe de funcionários qualificados e produtos que estejam de acordo com a qualidade da marca.

O franqueador também precisa manter um nível de comprometimento nessa relação. Por essa razão, ele precisa saber gerenciar situações conflitantes para que elas não se tornem medidas excessivas, prejudiquem a continuidade da franquia ou ocasionem quebra de contrato.

Dessa maneira, a fim de conservar um bom relacionamento entre os integrantes, é fundamental que o franqueado entenda como funciona o sistema de franquias. Uma coisa é formar e gerenciar uma loja bem-sucedida, outra bem distinta é conseguir negociar com a marca e saber como atuar, sobretudo para padronizar serviços e proporcionar suporte para os parceiros. Logo, a fim de obter uma rede de franqueados satisfeitos, é preciso que o franqueador obtenha o perfil correto.

O franqueador e o franqueado só conseguirão ficar satisfeitos se os dois lados respeitarem a parceria, sendo que o primeiro deve oferecer a estrutura combinada e o segundo deve respeitar os padrões estabelecidos, sem se desviar do modelo original do negócio.

Direitos e deveres do franqueado e franqueador

Para quem deseja entrar nesse promissor sistema de franchising, é fundamental entender que cada uma das partes têm direitos e benefícios de aderir a esse sistema. Portanto, o primeiro passo é conhecer esses direitos e deveres para saber se esse é um modelo de negócios que realmente atende às necessidades e expectativas do seu negócio.

Não conhecer os direitos e deveres do franqueado e franqueador, pode gerar conflitos que coloquem em risco a saúde financeira de qualquer negócio. Separamos abaixo algumas das obrigações e benefícios do sistema de franquias. Confira!

Direitos e deveres do franqueado

O franqueado é o empreendedor que abrirá uma franquia com um modelo de negócio já pronto. Portanto, é uma maneira de começar um negócio com uma marca já consolidada por trás. Para mercados com instabilidades, como o mercado brasileiro, ser um franqueado é uma maneira de minimizar os riscos e incertezas, já que a marca já está consolidada.

Com isso, é muito mais fácil começar um negócio já pronto, e ter mais garantias de que o sucesso da empresa será mais facilmente alcançado. Fornecedores estipulados, identidade da marca já atestada pelos consumidores e contar com um apoio nas estratégias de marketing são alguns dos direitos do franqueado.

No entanto, é preciso considerar algumas das obrigações de quem opta por aderir a uma franquia. É preciso manter a franqueadora informada sobre o andamento do negócio, pagar taxas, custos e despesas da unidade, por exemplo.

Para que você saiba tomar a decisão correta sobre o tipo de negócio que será aberto, separamos algumas das principais obrigações e direitos do franqueado. Veja agora!

Efetuar o pagamento de taxas contratuais

Todos os custos que envolvem a aquisição e a manutenção da franquia são de responsabilidade do franqueado. A aquisição é estipulada pelo franqueador, ou seja, os equipamentos e maquinários necessários serão estipulados pelo dono da marca e o franqueado deverá adquirir e se adequar às normas da franquia.

O empreendedor que está aderindo ao modelo de franquia, deve se informar sobre como funciona o modelo de franquias. Deve, também, saber quais são e utilizar apenas os produtos permitidos pela franqueadora.

Algumas taxas bastante comuns dos franqueados são as cobradas pela publicidade, aquisição e renovação do contrato estabelecido.

Manter a franqueadora informada

É de responsabilidade do contratante, abastecer o sistema que informe sobre o andamento da unidade e o desempenho mensal, é preciso informar sobre o volume de vendas e as metas estipuladas e alcançadas, o faturamento do negócio, quais são os custos e as despesas, bem como o grau de avaliação e satisfação dos clientes.

Todos esses dados são de fundamental importância para que o dono da marca entenda como estão sendo gerenciadas as unidades franqueadas. Conhecendo seus parceiros e traçando metas para otimizar cada uma dessas unidades.

Contar com o suporte do franqueado

O franqueado, pode contar com o apoio da franquia contratada. Isso significa, que todos os procedimentos, tanto de implementação como de gestão, contam com o respaldo e a expertise do franqueador. Logo, mesmo que seja um empreendedor iniciante, ele vai poder contar com a expertise de quem já entende do mercado.

Como muitas dúvidas e problemas podem surgir na gestão de uma empresa, é direito do franqueado contar com o apoio, e ter canais de comunicação disponíveis, para entrar em contato com um profissional da equipe do franqueador.

Ter autonomia para contratar funcionários

A equipe que será formada para o funcionamento do negócio é de responsabilidade do proprietário da unidade. Portanto, a escolha dos funcionários e gerentes é de total autonomia de quem está abrindo uma franquia. Com isso, os respaldos legais e trabalhistas serão de responsabilidade dele.

Plano de negócios estruturado

Um dos pontos mais importantes para iniciar um empreendimento é o plano de negócios. Com um modelo de franquias, o empresário conta com um plano de negócios pronto e testado no mercado.

Apoio na estratégia de marketing

Toda a parte de divulgação e de promoção terá o respaldo do franqueador. Para que seja padronizado e atenda ao perfil já estipulado pelo modelo de plano de negócios inicial, a publicidade deve atender a um padrão de promoção. Isso vantajoso para quem está iniciando um negócio e já pode contar com a expertise de uma marca que conhece seu público.

Direitos e deveres do franqueador

Para quem está planejando ampliar suas operações ou abrir novas filiais, o modelo de franquias é uma boa alternativa. Com esse modelo, é possível concretizar essa expansão de maneira mais segura, já que as despesas de abertura de uma nova unidade não serão de responsabilidade do dono da marca.

No entanto, o franqueador é condicionado a fornecer informações a entregar benefícios aos franqueados. Acompanhe.

Dar suporte ao franqueado

Além de captar e incentivar novos empresários a abrirem uma franquia de sua marca, o franqueador deve fornecer todo o suporte necessário a quem está abrindo uma nova unidade de sua marca.

A parte de divulgação e promoção do negócio é de responsabilidade do franqueador. Portanto, ele ficará responsável pela parte de publicidade do negócio. É, também, de sua responsabilidade fornecer consultorias para o correto planejamento, execução, gestão e mensuração dos resultados e processos do negócio.

Estabelecer políticas transparentes

Além de cumprir com as normas vigentes do modelo de franchising, o franqueador deverá apresentar um contrato com políticas estabelecidas com o máximo de transparência. Isso faz com que transtornos jurídicos sejam evitados, e acabe ao dono da marca evitar esses possíveis problemas.

Algumas cláusulas contratuais podem ser mais flexíveis que outras. Portanto, o ideal é adaptar às necessidades de cada unidade e região.

Fiscalizar a atuação do franqueado

O franqueador se torna um fiscal das diversas filiais e unidades espalhadas pelas regiões. Ou seja, ele é o responsável por fiscalizar as condições necessárias e obrigatórias para o correto funcionamento do empreendimento. Logo, será o responsável por garantir que as medidas sanitárias, de segurança e de padrão de qualidade sejam corretamente implementadas nas unidades.

Garantir a capacitação

Em todas as etapas do empreendimento, o franqueador deve garantir o funcionamento de maneira padronizada. Isso inclui treinamentos para a abertura do negócio, capacitação do quadro de funcionários e quaisquer outras preparações quando houver atualização ou mudanças.

Necessidade de manter métricas na relação

Métricas em franquias estão relacionadas com a importância de supervisionar os resultados dos seus projetos e processos. Elas contribuem para gerenciar melhor os recursos disponíveis. Além disso, permitem identificar gargalos, gastos excessivos e atividades que necessitam ser aperfeiçoadas. Sendo assim, ressaltaremos 7 métricas importantes que devem ser avaliadas:

  • resultado do investimento;
  • quantidade de vendas;
  • índice de conversão em vendas;
  • custo de obtenção de novos clientes;
  • desempenho das campanhas de vendas;
  • porcentagem de consumidores satisfeitos;
  • taxa de cancelamento.

As métricas mencionadas anteriormente são responsáveis por calcular ou medir o progresso da empresa em relação às vendas, ao consumo e às compras. Elas têm a finalidade de acompanhar as atividades que regem uma franquia e, assim, contribuir para o seu desenvolvimento. Para isso, é fundamental que o franqueador ajude o franqueado que ainda não tem experiência no mercado. Consequentemente, precisa haver uma relação de reciprocidade entre as partes.

Portanto, a relação entre franqueado e franqueador deve ser de parceria, pois o franqueador sempre precisará buscar melhores soluções para todas as partes. Em contrapartida, os franqueados precisam colaborar da melhor maneira para ajudar a obter resultados satisfatórios.

Conflito entre as partes

Para exercer uma função no sistema de franchising, é essencial que o franqueado realize um estudo sobre as regras e os padrões que devem ser seguidos para manter uma boa imagem da franqueadora. É fundamental pesquisar bem as normas de cada marca para que ele consiga atender aos requisitos necessários esperados, objetivando o funcionamento da unidade de acordo com a necessidade da operação.

Contudo, algumas situações conflituosas acabam surgindo entre os integrantes. Elas devem ser bem-administradas para que o sucesso empresarial, tanto do conjunto de franquias quanto do empreendedor local, seja uma realidade.

Caso o franqueado não execute os padrões e qualidade estabelecidos pelo franqueador, isso pode ocasionar conflito na parceria. Por outro lado, se o franqueador não divulgar a marca no mercado local e apresentar dificuldades de comunicação com os consumidores, o desgaste e a frustração do franqueado podem aparecer.

Para solucionar situações de conflito, os seguintes procedimentos são cabíveis:

  • múltiplos diálogos;
  • suporte adequado em eventuais dificuldades;
  • qualidade na entrega de produtos;
  • cumprimento de regras;
  • incentivo e reconhecimento.

Apesar de o mercado econômico ser propício para novos investimentos financeiros, principalmente no segmento de franquias, é preciso fazer um estudo minucioso de todos os envolvidos, com a finalidade de evitar futuros desentendimentos. Desse modo, evitar conflitos favorece a permanência do empreendimento.

Os empresários poderão oferecer mais qualidade nos serviços e produtos ofertados. Então, buscar a conciliação em caso de desentendimentos é a melhor solução, pois essa atitude mantém uma relação harmônica com o modelo de franquias presente.

Exemplo de franquia de sucesso é a Sorridents Franchising, que fornece apoio ao franqueador em todas as etapas do empreendimento e garante o sucesso do empresário.

Gostou das nossas informações sobre a relação entre franqueado e franqueador? Então, entre em contato conosco e saiba mais sobre o assunto!

 

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