Há tempos que uma das primícias da administração é a redução de custos. Essa busca está sempre em aprimoramento e evolução. Nessa linha, destacamos a economia de escala como uma das melhores práticas.
No entanto, afinal, o que é essa economia? Como ela funciona? Será que realmente vale a pena? Como aplicar essa estratégia em um negócio? Pois é, quando se mexe no bolso, é necessário pensar dez vezes, concorda?
A seguir, porém, você terá mais um estudo fundamental para aprender a gerir um negócio, como uma clínica, e conquistar independência financeira com mais inteligência. Continue a leitura!
O que é economia de escala?
Vamos raciocinar em cima da evolução empresarial. Na jornada da pequena até a grande empresa, há uma base para fechar compras, além de produzir e oferecer serviços e produtos. Essa base tende a ser mais forte quando há um volume alto.
Entenda: se você adquire dez produtos para revender, o preço é maior do que se adquirisse 1.000 produtos. A lógica é que, na escala de crescimento, você tende a conquistar menores custos e oferecer melhores preços ao consumidor.
Finalmente, à medida que o volume de produção aumenta, o custo, por sua vez, diminui, gerando uma vantagem competitiva enorme para o negócio. Por isso, em muitos casos, as grandes empresas sobressaem.
Por que é preciso considerar a deseconomia de escala?
Na contramão do conceito, há um desequilíbrio negativo causado pela extrapolação de limites de aplicação dessa estratégia. Ele acontece quando o gestor investe um valor desnecessário para aumentar a produção, gerando outros custos que acabam prejudicando a redução econômica.
É o que chamamos de deseconomia de escala. Ou seja, o crescimento da produção deve considerar o suporte para isso. Por exemplo, não há como aumentar a produção de 50 para 1.500 unidades mensais se a empresa tem infraestrutura apenas para 1.200, entende? Nesse caso, as 300 unidades excedentes acabariam gerando essa deseconomia.
Quais os tipos de economia de escala?
“Ok, então, basta aumentar o volume de produção para obter redução de custos?”. Não somente isso, pois é preciso buscar eficiência nesse crescimento e entender os tipos de economia de escala a serem aplicados. Veja, agora, os principais e como eles funcionam nessa estratégia.
Interna
Como o próprio nome diz, a economia de escala interna considera ações dentro da organização para o aumento de produção e o ganho de economia. Há alguns pontos que refletem o funcionamento desse tipo, como:
- revisão de fluxos de processos;
- investimento em inovações mais baratas e eficientes;
- redução monetária e quantitativa em insumos para produção; entre outros.
Externa
O aumento da visibilidade da organização, a conquista de credibilidade junto ao mercado e o aumento do poder de compra são alguns dos fatores que contribuem para a economia de escala externa. Algumas áreas são impactadas nessa linha, como a logística, em casos de otimização de transportes e de contabilidade, considerando a isenção de impostos obtida pela influência econômica da indústria.
Quais as principais vantagens?
Bem, já deu para entender, de forma geral, que a economia de escala traz uma série de vantagens ao investidor. Agora, podemos destacar a ideia de franquia que funciona exatamente nessa linha.
Por exemplo, as compras em franquias são cooperadas e esse elemento é essencial para que a marca obtenha melhores preços e ofereça valores mais atrativos aos consumidores — no caso, os pacientes da clínica.
Redução de custos diretos
Outro exemplo poderia ser a escolha entre a aquisição de computadores e a terceirização por meio do aluguel de máquinas. Considerando determinado limite de equipamentos, a opção pelo aluguel tende a ser mais barata e eficiente, trazendo essa redução de custos diretos.
Outro fator interessante desse raciocínio é a ideia de gastos além da compra, como manutenção, atualização de softwares e reposição de equipamentos danificados. Novamente, a opção pela terceirização tende a oferecer muito mais economia.
Melhora da qualidade
Com o conceito de economia de escala, é possível obter um conjunto de vantagens que são encadeadas a partir da decisão inicial pela estratégia. Uma das respostas mais consistentes refere-se ao aumento da qualidade na produção de produtos e serviços, melhorando o nível direto ao consumidor.
Maior vantagem competitiva
A economia de escala, quando bem implementada, é necessariamente um diferencial para qualquer empreendedor. Fator decisivo em um mercado de negócios, a competitividade é perseguida de forma intensa pelos gestores.
Nesse ponto, a estratégia traz mais robustez para o negócio e permite crescê-lo de forma inteligente e econômica. O investimento em uma franquia odontológica pode representar esse diferencial em um cenário de início de clínica.
Aumento da produtividade
Falamos aqui não só em ser mais produtivo, mas também mais eficiente. Entendemos que a economia de escala deve acontecer quando a organização atinge um ponto limite no qual não há como evoluir sem estratégias mais inteligentes.
A partir desse ponto, a economia de escala transforma o negócio, gerando renda extra para novos investimentos, maior tempo para o planejamento de novas estratégias, além da própria redução econômica.
Redução do preço pago pelo consumidor
Refere-se diretamente à competitividade do negócio. Logicamente, uma empresa que consegue compras de maior volume obtém menores preços que podem ser repassados em uma proporção interessante para os consumidores.
Se você pensar no contexto de uma franquia odontológica, chegará à conclusão de que a marca, por ter um grande número de unidades, já consegue naturalmente essas vantagens, tornando isso muito mais fácil para o investidor inicial.
Quais os principais exemplos?
Veja dois exemplos interessantes: no primeiro raciocínio, considere uma empresa de software. Por se tratar de um produto digital, ele tende a ter um custo bem elevado no início e oferecer um grande retorno em médio e longo prazo, já que as atualizações são relativamente mais fáceis.
Já no segundo, podemos considerar a franquia que oferece uma série de pontos positivos para os investidores. Por meio dessa aquisição, é possível já obter inteligência de mercado, preços competitivos, estratégia de marketing, infraestrutura pronta e modelagem de negócios.
Isso necessariamente gera economia de escala, pois acelera a implementação de uma clínica odontológica e facilita a gestão de estrutura e de clientela com softwares próprios e visibilidade expandida.
Chegamos ao final do nosso artigo. Com ele, foi possível acrescentar um conhecimento valioso sobre gestão econômica. Não se esqueça de consolidar esse estudo, fazendo anotações e relendo-o, caso seja necessário.
E então? Concorda que o investimento em franchising entra mesmo no conceito de economia de escala? Descubra o preço de uma franquia e tire as suas dúvidas!