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Relação entre dentista e paciente: qual a sua importância e como otimizá-la

Relação entre dentista e paciente

A crescente evolução da tecnologia traz benefícios inquestionáveis em vários campos, e, no setor odontológico, não é diferente.

Da inovação de medicamentos e equipamentos até os novos sistemas de controle de atendimento, há grande interferência na relação entre dentista e paciente.

De um lado, isso traz benefícios, uma vez que o tratamento se torna cada vez menos traumático e desconfortável; de outro, acaba contribuindo para certo afastamento, que contribui para a desumanização. Tanto que, em todo o setor de saúde, o tema “humanização” vem sido debatido.

Hoje, vamos conversar com você sobre a questão abordando a importância de uma boa relação entre dentista e paciente. Acompanhe!

O primeiro contato entre dentista e paciente

“Ninguém tem uma segunda chance de causar uma primeira boa impressão”. A frase é do designer norte-americano Aaron Burns. E ela resume perfeitamente este tópico.

Na relação entre dentista e paciente, é claro que a primeira impressão pode ser melhorada ao longo das consultas, mas novos atendimentos a um paciente dependem do sucesso do primeiro para ocorrer. Por isso, é preciso caprichar no contato inicial.

O que mais importa é a qualidade da relação que será estabelecida. A confiança depositada no profissional pode ser conquistada ou perdida logo no primeiro momento.

Se conquistada, poderá evoluir com o tempo; se perdida, será muito difícil revertê-la. Ou seja: o relacionamento pode até comprometer a qualidade do tratamento se influenciar negativamente a confiança do paciente no dentista.

Não é demais lembrar que é comum que os pacientes cheguem até a clínica não diretamente por causa do dentista, mas por meio de contato com a recepção, através de visita ao site e até por meio da indicação de outro paciente. Independentemente de como seja, essa aproximação é igualmente importante.

Por isso, é preciso cuidar de cada detalhe. A relação com o dentista é influenciada pelos contatos paralelos e até pelo ambiente — afinal, as pessoas se relacionam melhor quando se sentem confortáveis.

A tecnologia e o relacionamento

Ao mesmo tempo em que a tecnologia não parece o melhor dos remédios para a humanização da saúde, ela oferece ferramentas que potencializam o relacionamento.

As facilidades, as oportunidades e os diversos meios disponíveis para comunicação são, inegavelmente, pontos positivos.

De sistemas que podem ajudar a melhorar o agendamento de consultas e gestão do consultório até os contatos possíveis nas redes sociais, divulgando postagens sobre saúde bucal ou enviando mensagem para grupos de contatos em aplicativos, a comodidade e a aproximação podem favorecer a melhora da relação entre dentista e paciente.

A modernização pode e deve ir além de equipamentos e competências. Um atendimento humanizado e uma boa relação exigem investimento, capacitação, dedicação e interesse, assim como acontece com os procedimentos clínicos.

O poder da mensagem

É natural que o profissional de saúde desenvolva uma linguagem técnica. Quanto maior forem o contato com outros profissionais e a participação em seminários e demais atividades profissionais, ainda mais depois de anos de estudo, mais o dentista usará termos técnicos — inclusive, como forma de aumentar a eficiência e a agilidade na comunicação diária.

Não raras as vezes, até mesmo a percepção do uso de uma linguagem incompreensível é difícil para o profissional, de tão natural que ela lhe parece. Porém, diante de um leigo, o efeito é totalmente o contrário.

Usar de uma linguagem muito complexa e pouco próxima, além de impossibilitar que o paciente interprete a mensagem adequadamente, dificulta a compreensão do comportamento de consumidor e, consequentemente, a identificação de detalhes fundamentais para uma boa relação.

Os pacientes sem paciência

Paciência não costuma ser um comportamento comum, principalmente quando é o caso de alguém sentindo dor ou desconforto. Sabendo disso, desenvolver um bom atendimento é essencial para evitar o aumento dos efeitos de comportamentos indesejáveis do paciente.

Nesse aspecto, o atendimento acaba tendo reflexo direto na qualidade de vida do dentista e na do paciente em tratamento. Muito estresse pode ser evitado, o que é muito mais fácil do que, depois, ter que lidar com uma situação delicada.

A importância do contato pós-consulta

Não há nada que contribua mais para um bom relacionamento do que a atenção com o paciente. Porém, poucos profissionais na área da saúde cuidam disso.

Para facilitar a organização da rotina, a tarefa de contato pós-consulta pode ser delegada à equipe da recepção. Ou, então, pode-se usar da tecnologia para facilitar o contato quando não for possível contar com a ajuda de alguém.

Em ambos os casos, é viável usar modelos de mensagem, pré-elaborados de acordo com os tratamentos, uma vez que demandam cuidados específicos.

O paciente certamente se sentirá especial se for procurado para saber como se sente, principalmente em casos de cirurgias e outros procedimentos mais importantes.

O papel da inovação no relacionamento

Quando falamos e pensamos em inovação, logo imaginamos um novo equipamento ou avanço científico, mas devemos ter em mente que inovar é, na verdade, colocar algo novo no seu ambiente e de forma bem-sucedida.

Ou seja, a sugestão do contato pós-consulta é uma inovação. Ainda que largamente aplicada como pós-venda em várias outras atividades, essa atitude não é tão comum na odontologia.

Isso significa que você pode pensar em novas formas de relação entre dentista e paciente e aplicá-las.

O efeito positivo tende a ser ainda maior, uma vez que não apenas contribui para o relacionamento, mas é um diferencial competitivo perfeitamente aceitável pelo código de ética, diferente de muitas práticas incorretas vistas no mercado.

A conquista do respeito profissional

Quando falamos de melhora de relacionamento, de aproximação, é preciso considerar o desenvolvimento de uma relação mais íntima, o que é ótimo, mas pode trazer problemas.

Nesse sentido, outro aspecto negativo da tecnologia — dentre tantos positivos — é que os pacientes pesquisam muito, mas nem sempre acessam fontes confiáveis.

Assim, acabam agindo como especialistas, e alguns querem interferir no tratamento. Obviamente, isso não é aceitável, e, para evitar conflitos, é preciso desenvolver uma postura profissional para que o dentista se imponha quando necessário.

Para finalizar, entenda que há diferentes tipos de profissionais. Alguns têm o dom natural de relacionamento, adoram pessoas e não sentem qualquer dificuldade com os pacientes.

Mas se esse não for o seu caso, não há problema. As atitudes de cuidado com o seu público podem ser desenvolvidas, e desejamos que este material possa ajudar você na melhora constante da relação entre dentista e paciente na sua clínica.

E agora que você já sabe como melhorar a relação com seus pacientes, siga o seu aprendizado lendo o nosso post sobre como promover o engajamento de pacientes!

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