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Entenda o que são cáseos amigdalianos e como tratá-los

Cáseos amigdalianos: o que são e como se formam

 

O cáseo amigdaliano ou somente caseum (do latim, caseus, queijo) ou tonsilite ou ainda o popularmente conhecido como “bolinha na garganta” é uma substância pastosa esbranquiçada ou amarela que resulta da necrose maciça dos tecidos, particularmente das lesões tuberculosas. No caseum recente e no caseum liquidificado encontram-se numerosos bacilos tuberculosos. É comum a acumulação de caseum na garganta, mais exatamente nas amígdalas, nas grutas de nossas gargantas, pois ficam acumuladas, juntando restos alimentares e criando massa. E em um momento de grande volume acarreta em desconforto, assim também, e não raramente é confundido como placa de pus. Além do mau hálito, o caseum produz uma irritação nas amígdalas e pode facilitar uma infecção, popularmente chamada de amigdalite.

Quando bactérias e partículas de alimentos se acumulam nessa área, o sistema imunológico entra em ação para eliminar tais acúmulos. Desse modo, ele os converte em calcificações que, por sua vez, originam os cáseos.

As pedras nas amígdalas são formadas quando há excessivo acúmulo destes detritos mencionados sob a sua superfície. Isto ocorre pois a região das amígdalas não é plana ou lisa, estando repleta de pequenos buracos (sulcos) nos quais essas substâncias (detritos) podem vir a se acumular.

O caseum não é contagioso e podem ser expelidos durante a fala, tosse ou espirros, ou ainda, têm de ser retirados das amígdalas mediante a utilização de instrumentos ou “apertando-se” as amígdalas, podendo gerar ferimentos nestes últimos dois casos.

Podem também ser conhecidos como “pedras na amígdala”, pois passaram da fase pastosa, são estruturas pequenas que ao se calcificarem, prendem-se às amígdalas e compõem-se de detritos como restos de alimentos e bactérias.

Os cáseos amigdalianos não representam grandes riscos à saúde, em grande parte dos casos, pois em sua maioria serão engolidos quando se desprenderem das amígdalas. Muitas vezes, as pessoas nem se dão conta que tem essas pedrinhas, só irão perceber quando, por exemplo ao tossir, elas acabam sendo expelida.

Existem relatos de casos em que as pedras não se soltam naturalmente ou são demasiadamente grandes, algumas bactérias podem utilizá-las como alimento, gerando amigdalite e infecções locais.

As pedrinhas têm como característica exalar um odor desagradável e bem forte, chegando a provocar mau hálito em alguns indivíduos.

Quanto à faixa etária dos pacientes afetados, a ocorrência de pedras nas amígdalas é muito rara antes da idade de 6 anos. Dos 7 aos 14, os cáseos amigdalianos passam a ser considerados comuns e, a partir dos 15 anos, esses casos são mais frequentes.

Os cáseos amigdalianos afetam uma significativa porcentagem da população. As cirurgias, conservadoras ou não, têm sido as únicas alternativas viáveis de tratamento. Entretanto, ainda hoje não há um método econômico e não-invasivo de tratamento que apresente resultados satisfatórios.[1] Há mais de 150 mil casos por ano (Brasil). O caseum pode durar anos ou a vida inteira.https://pt.wikipedia.org/wiki/Caseum

Quais são os principais fatores de risco?

Qualquer fator que leve as bactérias e os detritos alimentares a se acumularem na boca deve ser considerado um risco, aumentando a probabilidade de o indivíduo desenvolver pedras nas amígdalas.

Qualquer coisa que promova o acúmulo de bactérias e alimentos na boca é um fator de risco para o desenvolvimento de cáseos amigdalianos. Alguns dos principais fatores são:

Má higiene oral

Escovar os dentes e usar o fio dental todos os dias é uma medida de proteção não apenas para os dentes, mas para as amígdalas também! Esses hábitos eliminam as bactérias que causam a cárie e gengivite, deixando a boca mais limpa e livre de microrganismos.

Não fazer a higiene oral corretamente implica em um aumento do número de bactérias na cavidade bucal, o que significa que há maior probabilidade de bactérias ficarem presas nas amígdalas toda vez que o indivíduo engole saliva (o que acontece várias vezes ao dia).

Com as bactérias presas, o sistema imune entra em ação e calcifica os microrganismos, impedindo que eles façam mal, mas sem eliminá-los.

Toda vez que isso acontece e essa calcificação fica presa na amígdala, forma-se uma nova pedra.

Remédios que causam boca seca

Medicamentos para hipertensão ou depressão têm como efeito colateral causar boca seca. Isso pode aumentar a quantidade de pedras nas amígdalas, porque a saliva é muito importante para eliminar as bactérias presentes na cavidade bucal.

Aí você já sabe: um maior número de bactérias na boca aumenta as chances da formação de pedras.

Rinite, sinusite e alergias

Diversas condições alérgicas causam um acúmulo de muco, que escorre para a garganta. Esse muco também pode ficar preso nas amígdalas, dando origem a novas pedras nas amígdalas.

Principais sintomas

As pedras nas amígdalas podem ser completamente assintomáticas caso elas sejam pequenas. Contudo, a medida em que crescem, podem surgir sintomas como:

  • Saliências brancas ou amareladas no fundo da garganta: Se, ao olhar no espelho, você consegue ver saliências brancas ou amareladas, isso pode ser sinal de pedras nas amígdalas. Contudo, as dobras das amígdalas podem esconder as pedras, dependendo de onde elas estão;
  • Mau hálito: As pedras exalam um cheiro forte e pútrido, fazendo do mau hálito um dos principais sintomas de pedras nas amígdalas. Quando as pedras são poucas, nem sempre esse sintoma estará presente, entretanto, ele pode ser o primeiro sinal de pedras, caso elas sejam muitas;
  • Dor de garganta: Caso as pedras sejam grandes, elas podem causar pressão ou arranhar a garganta, levando a sintomas como dor e desconforto;
  • Dificuldade para engolir: Pedras grandes podem dificultar um pouco a habilidade de engolir;
  • Inchaço nas amígdalas: Os cáseos são um ótimo terreno fértil para bactérias, que podem causar uma inflamação nas amígdalas, levando ao inchaço;
  • Dor de ouvido: Apesar de a pedra nunca entrar em contato com os ouvidos, algumas pessoas podem sentir dores nesse local por conta dos nervos compartilhados entre garganta e ouvido.

Qual médico procurar?

Otorrinolaringologista, também chamado de otorrino é o ideal, mas dentistas e cirurgiões gerais podem atender um paciente nessas condições. É de fundamental importância recorrer a um médico e que seja num hospital ou clínica de confiança.

Os cáseos amigdalianos não são exatamente perigosos, muitas pessoas não procuram assistência médica. Porém, há certos casos em que isso é necessário, logo, procure um otorrinolaringologista se:

  • Sentir dor após remover um cáseo;
  • Suas amígdalas apresentarem dor, inchaço ou vermelhidão;
  • Notar alguns dos sintomas descritos, ainda que nenhum cáseo seja visível;
  • Não for possível remover, em casa, as pedras, ou se apenas parte do cáseo foi removido.

O diagnóstico é realizado rapidamente por meio de um exame simples das amígdalas. Na maioria das vezes, as pedras são facilmente visíveis, não sendo preciso nenhum outro exame ou teste.

Cáseos amigdalianos: são perigosos?

Se você tem cáseos amigdalianos, pode se acalmar, pois eles são inofensivos e não causam mais problemas do que os seus desagradáveis sintomas (quando existem).

Em geral, as pedras se desprendem sem a necessidade de intervenções externas – o que resolve o problema.

Conforme mencionado, porém, se as pedras forem grandes ou não saírem sozinhas, poderão servir como terreno para bactérias que, estas sim, podem provocar amigdalite.

Eliminar cáseos amigdalianos de maneira natural: é possível?

Na grande maioria dos casos, os cistos amigdalianos não requerem tratamentos, porém há remédios naturais e caseiros que ajudam a removê-los se eles estiverem ocasionando algum nível de desconforto.

A literatura é inexistente nas comprovações científicas a respeito da eficácia desses métodos, inexistindo garantias relativas à segurança de adotá-los. Nossa indicação, portanto, é conversar com o seu médico para ser informado do melhor tratamento a ser feito.

Gargarejo de água com sal e com vinagre de maçã

Existem dois medicamentos caseiros que algumas pessoas relatam serem eficazes, porém não há estudos científicos publicados para se comprovar, então há apenas citação dos mesmos nesta leitura.

Para as pedras nas amígdalas são usados popularmente a água com sal e o vinagre de maçã, ambos contam com propriedades capazes de eliminar micróbios, ajudando a reduzir a quantidade de bactérias acumuladas na região das amígdalas, impedindo que os cáseos aumentem suas dimensões e, inclusive, que novos venham a se formar.

 

Para os gargarejos com água e sal, você deve misturar, em um copo de água (de preferência, morna), uma colher de chá de sal. Cada gargarejo deve durar 40 segundos e ser feito, no máximo, 3 vezes por dia.

O gargarejo com vinagre de maçã, por sua vez, deve ser preparado ao misturar, em meio copo de água, 1 colher de chá deste vinagre. Aplique as mesmas recomendações do gargarejo de água com sal.

O vinagre apresenta benefícios adicionais, ajudando a desfazer os cáseos, quebrando-os em pedaços pequenos. O movimento do gargarejo contribui para retirá-los de suas criptas.

Provocar tosses

Provocar tosses é uma excelente forma de expelir os cáseos amigdalianos. Com efeito, há muitos indivíduos que só descobriram as pedras ao tossir e ver uma delas sair voando.

Todavia, é preciso cautela: a garganta e as amígdalas são, de modo geral, consideravelmente frágeis, podendo se irritar com as tosses, sobretudo se elas forem muito agressivas e fortes. É necessário provocar tosses, mas cuidando para não prejudicar a sua saúde no processo.

Se uma pequena pedra for expelida ao tossir, utilize um antisséptico bucal para fazer gargarejo, a fim de eliminar quaisquer resíduos bacterianos que tenham ficado em sua boca.

Oil pulling

Uma tradição ayurvédica consiste em utilizar óleos essenciais para uma limpeza profunda e completa da cavidade bucal. Essa técnica é chamada de oil pulling e, apesar de não ser provada cientificamente, não tem contraindicações.

Para utilizar esta técnica, basta misturar uma colher (chá) de óleo de coco, gergelim, girassol ou oliva, com uma gota de óleo essencial (para mascarar o gosto).

Atenção!

Alguns óleos essenciais são tóxicos e outros podem corroer a mucosa bucal, trazendo problemas à sua saúde. Antes de adotar a prática, consulte um especialista para fazer a escolha adequada.

Faça um bochecho e gargarejo com essa mistura por 20 minutos. Sim, 20 minutos! Isso serve para que o óleo consiga agir sobre as bactérias e suas toxinas.

Se for preciso, divida o processo em duas etapas de 10 minutos: prepare duas colheres (chá) da mistura e use uma para cada 10 minutos.

Para que o tempo passe mais rápido, faça outras atividades enquanto faz o oil pulling. Aproveite para tomar um banho, checar seus e-mails ou até, quem sabe, botar as séries em dia. Por que não?

Essa técnica irá ajudar a:

  1. Eliminar as bactérias das pedras;
  2. Prevenir o mau hálito;
  3. Auxiliar as pedras a se soltarem.

 

Atenção!

Não engula a mistura, pois ela estará cheia de toxinas que podem fazer mal caso engolidas!

Alho

O alho apresenta propriedades bactericidas. Se você mascar, uma vez ao dia, um dente de alho, impedirá o crescimento das pedras e, além disso, combaterá sintomas e incômodos, tais como o mau hálito.

Para preparar, triture ou corte um dente de alho e reserve por cerca de 15 minutos antes de o mascar: isso aumentará a concentração de alicina, a substância responsável pelas propriedades bactericidas do alho.

Cotonete

A remoção caseira dos cáseos amigdalianos pode ser feita utilizando-se cotonetes. Para tanto, posicione a ponta no tecido em redor do cáseo e pressione levemente, fazendo uma pressão suave até retirar a pedra.

Coloque o cotonete sobre a base do cáseo para que, ao sair, ele seja projetado para a frente, evitando que sua queda provoque a ingestão.

Após remover as pedras, você deve fazer um gargarejo de água com sal para eliminar quaisquer detritos que ainda tenham ficado nas suas amígdalas.

Se a extração das pedras não for fácil, convém evitar forçar sua saída, pois suas amígdalas poderão se irritar, complicando o processo.

Caso você realmente necessite remover os cáseos amigdalianos e não consiga fazê-lo sozinho, deverá procurar um dentista.

Medicamentos mais utilizados

Não há medicamentos para o tratamento de pedras nas amígdalas.

Em raras ocasiões, como quando elas originam certos problemas como laringite ou faringite bacteriana, o médico poderá receitar a ingestão de antibióticos. Isso apenas será necessário se a infecção for grave e gerar outras preocupações.

Como é o tratamento?

Se as pedras nas amígdalas não apresentarem sintomas, nenhum tratamento será realizado, pois o próprio organismo se encarrega de expulsar os cáseos amigdalianos. Entretanto, caso seja preciso, seu médico poderá indicar:

Criptólise amigdaliana

A criptólise amigdaliana é um procedimento à laser que consiste em alisar a superfície das amígdalas, eliminando as criptas nas quais as pedras se formam. Uma outra alternativa é fazer a criptólise através de ondas de rádio. O procedimento é parecido em eficácia, com a vantagem de não haver a sensação de ardor do laser. Apesar de diminuir as chances de formação de novas pedras, a criptólise não garante que elas não apareçam novamente.

Remoção das pedras

Se não foi viável remover os cáseos amigdalianos em casa,  seu médico poderá realizar o processo no consultório, empregando equipamentos que evitam complicações posteriores.

Remoção da amígdala

A remoção da amígdala é um último recurso nos casos em que as outras alternativas não funcionaram e as pedras causaram muitas complicações. Só é indicada quando o paciente sofre com amigdalites frequentes por conta das pedras, o que não é muito comum. Mesmo assim, essa cirurgia pode não trazer resultados, uma vez que, raramente, as amígdalas crescem novamente e as pedras podem voltar a se formar.

https://draxe.com/tonsil-stones/

http://tonsilstoneremoval.org/

https://www.mindbodygreen.com/0-11821/how-oil-pulling-can-change-your-life.html

 

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