O que são Implantes Dentais?
Os implantes são “raízes” artificiais instaladas (implantadas) no osso mandibular ou maxilar. Ao substituir as raízes dentais, possibilita a confecção de próteses sobre eles, permitindo a reabilitação estética e funcional (mastigação), além de devolver qualidade de vida social ao indivíduo debilitado.
Os implantes dentais proporcionam conforto e eficiência na mastigação, de forma similar aos dentes naturais, sendo superiores ao uso de próteses totais (dentaduras) e próteses removíveis.
Na atualidade os implantes são fabricados com titânio comercialmente puro, de eficiência cientificamente comprovada.
Que tipo de material se utiliza para os implantes dentais?
Ao longo da História da Odontologia e da Medicina, são muitos os materiais que se vem utilizando. Na atualidade são apenas dois os que se consideram válidos: o titânio puro e o titânio recoberto de hidroxiapatita.
Por que o Titânio?
Por se tratar de um metal biocompatível , ou seja, que pode ser utilizado em contato com os tecidos orgânicos sem causar reações adversas, permitindo a osseointegração.
O que é OSSEOINTEGRAÇÃO?
É o processo por meio do qual o implante se integra ao osso, apresentando-se fixo, sem mobilidade ou sintomas durante as forças mastigatórias funcionais. Essa integração permite a alta taxa de sucesso na reabilitação dos pacientes.
Qual a sua finalidade?
Repor dentes ausentes com o objetivo de:
1. Recuperar Estética e Função
2. Frear a Reabsorção óssea
3. Diminuir a Sobrecarga em Dentes Remanescentes
1. – Função e estética.
Substitui dentes ausentes ou condenados e próteses convencionais, quando estas não correspondem às expectativas do paciente.
Pode também servir de encaixe para um tipo de dentadura (overdenture), aumentando de forma notável sua estabilidade e retenção.
2. – Frear a reabsorção óssea.
O que é uma reabsorção óssea?
Por que ocorre?
Quando perdemos um ou mais elementos dentais, independente da causa que provoque a perda (cáries, doença periodontal, traumatismo), inicia-se um processo de reabsorção óssea pela falta de estímulo da raiz ausente.
A função do osso maxilar e mandibular é sustentar as peças dentárias para permitir a mastigação. Uma vez perdido o dente, esse osso perde sua finalidade principal e passa a ser reabsorvido pelo organismo. Essa reabsorção torna-se mais acentuada na maioria dos casos pela pressão das próteses removíveis, ou ainda pela própria idade do paciente. Esse último fator associado a problemas hormonais (como osteoporose) pode gerar uma perda na qualidade óssea.
Dentro desse quadro as conseqüências estéticas e funcionais podem ser dramáticas, debilitando o paciente progressivamente.
Atualmente existem técnicas regenerativas de osso e biomateriais que possibilitam a recuperação anatômica de áreas severamente reabsorvidas. Esses enxertos permitem a recuperação do paciente para que este possa se submeter à colocação dos implantes dentais, com resultados mais satisfatórios.
Os implantes podem deter esse processo de reabsorção, que pode gerar tanto problemas funcionais quanto psicológicos nos indivíduos debilitados.
3 – Diminuir a sobrecarga das dentes remanescentes.
Pacientes com perdas parciais dos dentes, além da conseqüente colocação de implantes e sua respectiva prótese que vem harmonizar não só a estética a e função, bem como possibilitar um equilíbrio na distribuição das forças durante a mastigação.