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Expansão Sorridents

No mercado há cerca de 13 anos, a Sorridents Clínicas Odontológicas tem uma meta audaciosa para o final de 2010: ter 250 unidades em funcionamento. Hoje a rede conta com 70 unidades abertas. ‘Estes números são bastante dinâmicos porque estamos num processo muito rápido de aberturas de empresas”, afirma Cléber Soares, vice-presidente da Sorridents. Atualmente, a empresa já possui um total de 126 franquias vendidas, entre as que já foram abertas e as que estão em fase de procura de ponto ou em obra. 

Em Ribeirão Preto, por exemplo, há três unidades próprias em construção que deverão ser inauguradas em 40 dias. No Rio de Janeiro e em Vitória os franqueados já estão em fase de procura de ponto. Das 70 unidades, 16 são próprias e o restante é franquia

A empresa começou na periferia de São Paulo com dois amigos. ‘Como a grande maioria dos dentistas pobres, que não tem ‘paitrocínio”, explica Soares. Os dois sócios montaram a clínica em cima de uma padaria ‘bem simplesinha’ num único consultório. E, a partir daí, foram abrindo algumas outras salas. O tempo passou e o atendimento começou a focar mais na especialidade. “Até que compramos a primeira clínica”‘, conta Soares. 

Deste momento em diante, a empresa se tornou uma espécie de Casas Bahia no segmento de atendimento odontológico, atendendo, principalmente, as classes C e D. ‘Que não estava ainda nesta explosão toda que é hoje a classe C’, recorda Soares. Nestas classes, a Sorridents atendia e atende várias pessoas diariamente e, através de parcerias com algumas financeiras, proporciona a estes pacientes um parcelamento ‘que cabe no bolso dele e o incentiva a cuidar dos dentes’, explica Soares.

Em 2004, já estávam com cinco unidades próprias em São Paulo. E, dois anos e alguns problemas com sócios depois, formataram a franquia. Segundo o vice-presidente, o projeto foi apresentado no congresso de odontologia, no Anhembi. Neste evento, apresentaram o conceito do negócio aos dentistas visitantes e mostraram a eles a vantagem do negócio. “Como a tabela que o convênio paga é muito baixa, e nós queríamos ter bons profissionais e bons produtos para oferecer para o cliente, fizemos uma tabela diferenciada que ficava justa para o dentistas que trabalha para a empresa e automaticamente justa para o paciente”, completa. ‘Além disto, quando o cliente compra a nossa franquia, ele já vai entrar com 13 anos de experiência’ reforça o vice-presidente. 

Todavia, segundo o executivo, não é porque o negócio é sobre odontologia (cerca de 70% das franquias foram abertas por dentistas) que não há espaço para profissionais de outras áreas investirem neste tipo de franquia. ‘Nós já fomos procurados por algumas empresas de investimento. Foi onde percebemos que o muito de nosso público, a maioria dos nossos franqueados, são filhos de pais bem-sucedidos e não são dentistas, são empresários que enxergam o negócio como uma forma de diversificar e ampliar seus investimentos”, indica.

Segundo o vice-presidente, os poucos casos de franqueados que não deram certo, por questão de administração, a Sorridentes optou por comprar a unidade do cliente. ‘O nosso maior patrimônio é a nossa marca. É o nome Sorridents que a gente construiu e está sempre construído’, disse Soares.

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