O que no final dos anos 1990 e início dos anos 2000 parecia impossível aconteceu: médicos têm fechado seus consultórios particulares para aderirem às famosas clínicas populares. É o diz várias reportagens veiculadas nos principais meios de comunicação do país, como o Estadão (confira a matéria na íntegra aqui)
A novidade não pegou nosso vice-presidente, Dr. Cleber Soares, de surpresa. Mesmo antes, quando ouvia o discurso de que os médicos nunca precisariam aderir ao modelo de negócios igual ao da Sorridents – empresa fundada em 1995 e que iniciou sua expansão por meio de franchising a partir de 2007 – ele já percebia que essa tendência seria inevitável. “Desde o começo, acreditamos na sustentabilidade do nosso modelo de negócio, pois oferecemos um serviço de qualidade para um maior número de pessoas”, conta ele.
Modelos como o da Sorridents, que oferecem uma estrutura física completa e a conveniência de ter em um único endereço praticamente todos os serviços odontológicos, atraem mais pacientes. “Essa facilidade faz com que a experiência do paciente junto às nossas clínicas seja a melhor possível, sem falar (é claro) no benefício que traz ao dentista que encontra desde secretárias, sistema de gestão, marketing, marca e pacientes para que possa desenvolver uma odontologia de qualidade”, completa.
A falta de uma estrutura assim, como a oferecida pela Sorridents, é a responsável por fazer vários médicos fecharem seus consultórios. O custo em média para manter as portas de uma pequena clínica aberta em São Paulo, de acordo com a matéria do Estadão, fica por volta de R$7 mil mensais. Isso contando apenas despesas com aluguel e secretária. Se for colocar na ponta do lápis despesas com marketing, gestão, insumos de qualidade e afins o custo chega a ser estrondoso.
Foi o custo alto de abrir uma clínica sem o respaldo de uma marca já conhecida no mercado que fez convenceu vários franqueados da Sorridents a adquirir uma franquia.
Esse movimento de profissionais da saúde procurarem empresas consolidadas com grandes estruturas para trabalharem já começou há anos em meios aos dentistas. Tanto que desde que adotou o modelo de franquias, a Sorridents praticamente dobrou de tamanho, formando atualmente um total de mais de 210 clínicas em todo o Brasil. “E estamos crescendo cada vez mais, com novas unidades sendo abertas todos os meses em diferentes regiões no país”, explica o Dr. Cleber.
Para a diretora de expansão da Sorridents, Gislene Santos, esse movimento não é passageiro e promete ser a nova forma de ‘consumir e oferecer’ saúde no país. “A questão de carência e ineficiência de políticas públicas de saúde no Brasil faz com que pacientes e profissionais busquem soluções de qualidade: o paciente quer um atendimento digno e o profissional quer desenvolver o seu melhor. A Sorridents oferece ambos, por isso estamos crescendo e indo na contramão da crise.”