Rede de clínicas odontológicas revela facilidades para realização do procedimento e vantagens para o paciente que recebe os implantes
Dados divulgados pela Associação Brasileira de Odontologia revelam que cerca de 30 milhões de brasileiros não possuem a arcada dentária completa. Desse número, aproximadamente oito milhões de brasileiros com mais de 30 anos precisam de pelo menos uma dentadura, sendo que aproximadamente 85% da população adulta e 99% dos idosos necessitam de prótese dentária no País. Outro fato que tem preocupado dentistas em geral é que a falta de dentes também está presente de forma ostensiva entre pessoas de classes sociais mais elevadas, que teoricamente são devidamente informadas sobre as conseqüências da falta de cuidados bucais e que por isso deveriam estar atentas ao problema.
De acordo com o Dr.Alexandre Barberini, cirurgião-dentista, franqueado da unidade de Atibaia Sorridents Clínicas Odontológicas e professor coordenador do curso de odontologia do esporte da FUNDECTO/USP, a falta de atenção com a saúde bucal pode ser causada pelos hábitos de vida atuais que levam grande parcela da população a comer fora de casa freqüentemente. Outros hábitos modernos também têm levado ao aumento da perda de dentes precocemente, como a ingestão demasiada de doces e outras guloseimas entre as refeições (o que também não é seguido de escovação), e o fumo, um dos principais agentes causadores de doenças bucais, entre elas o câncer.
Barberini revela que muitos pacientes não têm consciência de que o implante tornou-se procedimento muito mais prático devido à tecnologia desenvolvida. “O implante dentário pode ser realizado em pacientes jovens – que já tenham finalizado sua fase de crescimento – até a terceira idade, desde que apresentem uma boa saúde geral”, afirma.
Segundo a Sorridents, que possui mais de 100 clínicas odontológicas, atualmente existem implantes com modelos, formas e superfícies variadas, porém cabe ao cirurgião-dentista determinar a sua indicação através do diagnóstico. Este deve incluir avaliações médicas, dentárias, exames clínicos, laboratoriais e radiográficos, além de modelos de estudo, indispensáveis e determinantes para o sucesso do tratamento. Além disso, o tempo para realização do procedimento depende de cada caso, o tipo de implante utilizado e técnica cirúrgica. Durante o mesmo ato cirúrgico é feita a fixação dos elementos dentários necessários. Já a confecção da prótese definitiva pode levar até seis meses. “Entre o processo de osseointegração e o período para conquista do resultado estético desejado, todo paciente deve aguardar a união entre o osso e o implante para que então seja feita a reabilitação protética definitiva”, explica o especialista. Após este período, as funções mastigatórias são devolvidas ao paciente em caráter final.
Com relação à durabilidade dos elementos implantados, Barberini explica que os resultados obtidos oferecem perspectivas de que os implantes podem durar por toda a vida. “Isto, na realidade, dependerá dos cuidados e funções mastigatórias apresentadas pelos pacientes”, conta. Vale lembrar, no entanto, que o risco de infecção existe em toda intervenção cirúrgica. “Cabe ao profissional tomar os devidos cuidados para minimizar estes riscos, assim como ao paciente, que não deve omitir qualquer doença pré-existente (alterações sistêmicas) e informações no pós-operatório”, afirma o especialista, que completa dizendo que “após a recuperação basta realizar a higienização bucal de maneira adequada e após as refeições para garantir um sorriso exemplar”, finaliza.