Se você é o tipo de pessoa antenada e que gosta de estar em dia com os cuidados da boca, então é bem provável que fique de olho em qualquer alteração ou desconforto bucal, não é mesmo?
Há, ainda, o time daqueles que são mais desleixados, que se importam menos com a saúde bucal.
Independentemente do grupo, é bem provável que perceba se sua boca começar a arder e não parar. Quando ela começa a queimar sem nenhuma razão específica, por exemplo, é motivo de sobra para se preocupar, pois esse pode ser um sinal da síndrome da ardência bucal.
Ficou curioso? Entenda mais sobre o assunto a no texto a seguir e saiba tudo sobre essa doença. Vamos lá?
O que á a síndrome da ardência bucal, afinal?
Também conhecida como parestesia bucal ou glossipirose, a síndrome da ardência bucal é caracterizada pela sensação de queimação na mucosa da boca. O sintoma também pode vir acompanhado de dor. Tudo isso sem nenhuma lesão ou alteração.
Nesse caso, as áreas mais atingidas são a língua, palato e lábios, então é bom ficar de olho em qualquer alteração. Entretanto, basta a boca começar a arder para ter mais atenção.
A doença atinge principalmente as mulheres no período depois da menopausa, ou seja, na faixa-etária de 50 anos. Mas os homens e jovens também podem sofrer com a doença (principalmente aqueles que levam uma rotina mais corrida e estressante).
Quais são os sintomas e causas mais comuns?
Como dito, o principal sintoma envolve dor e ardência bucal, podendo se agravar, dependendo do tipo de rotina e se a pessoa é mais estressada.
Ainda assim, os sintomas contam com uma peculiaridade: eles se amenizam durante a noite e costumam não perturbar o sono, o que é um ponto positivo.
Nesse tempo, o paciente também pode sofrer com problemas físicos, como restrições de certos alimentos e dificuldade de deglutinação, além de desconforto trazido pela queimação.
Sem contar nos reflexos emocionais, que podem envolver os já falados estresse, depressão e ansiedade.
Se você está se perguntando o que pode provocar, saiba que a síndrome pode ter origem diversa, mas os fatores emocionais podem potencializar seu desenvolvimento.
Ela traz outros reflexos?
Esse é um ponto muito interessante e que demonstra como a síndrome da ardência bucal merece um cuidado especial. Ela pode afetar e trazer outros problemas para a saúde bucal, desencadeando problemas como xerostomia, líquen plano e até mesmo perda de paladar.
Por isso é fundamental que o diagnóstico seja feito da forma mais rápida possível. Um dentista formado e devidamente capacitado consegue fazer isso com mais facilidade. Ele vai oferecer o tratamento ideal e o uso de medicamentos que diminuam o desconforto e façam com que a saúde bucal fique em dia.
Como tratar?
As formas de tratamento podem ser muito variadas, mas a principal alternativa para ser bem-sucedido nesse sentido é procurar um dentista de confiança. Ele pode oferecer a medicação certa, na dosagem correta e considerar vários aspectos.
Ainda assim, uma medida que costuma aliviar os sintomas é a hidratação constante e o consumo de vitamina B. Além disso, é aconselhável que o paciente controle o consumo de álcool e fumo, pois elas podem piorar a situação. A alimentação também tem um papel muito importante, então é fundamental restringir o consumo de alimentos condimentados e de alto teor ácido.
Em casos mais graves, os pacientes podem optar ainda pela laserterapia e acupuntura. Ainda assim, é bom frisar que nem sempre os tratamentos são bem-sucedidos — e esse é o principal motivo de não existir um modelo padrão.
Agora que você entende o que é a Síndrome da Ardência Bucal (SAB) ficou mais fácil perceber quando sofrer com seus sintomas, não é mesmo? Não se esqueça que o diagnóstico e acompanhamento de um dentista confiável são determinantes para a cura e para manter a boca bem cuidada.
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