Prevenir ou remediar?
Conheça os benefícios que a prevenção das doenças bucais mais comuns proporciona aos pacientes de todas as idades
Não há escolha mais certeira do que buscar um especialista para acompanhar a saúde geral. Assim como buscamos especialistas quando notamos algum sintoma diferenciado na saúde geral, também é interessante buscar um especialista para checar a saúde bucal.
De acordo com Mario Vitor Andrade, odontologista da Sorridents Clínicas Odontológicas, a grande maioria das pessoas, hoje, necessitam de cuidados especiais e de profissionais especializados para lidar com as doenças bucais.
Cáries e problemas com a raiz dos dentes são bastante comuns. Para que tais problemas não prejudiquem a saúde bucal, é importante manter o hábito da higienização pelo menos três vezes por dia. “Costumamos indicar a escovação com creme dental com flúor, além do uso do fio dental, antes ou após a escovação. Visitar o dentista com regularidade também funciona como uma garantia de que os processos sejam realizados de maneira correta”, explica o profissional.
Segundo Andrade, a sensibilidade nos dentes é outro incômodo, que gera idas ao dentista. O especialista explica que com o passar do tempo é normal haver retração gengival, que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte. Estas áreas podem se apresentar particularmente doloridas quando atingidas por bebidas e alimentos quentes ou frios. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. “Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado”, conta.
A gengivite é outro problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
1. Má alimentação;
2. Higiene bucal inadequada;
3. Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer;
4. Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo;
5. Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.
Enfermidades preexistentes, como diabete, problemas cardíacos ou câncer também podem afetar a saúde bucal. “Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica”, explica Andrade.
A freqüência das consultas é essencial para prevenir a aparição de doenças bucais ou mesmo para tratá-las em estágio inicial, quando os tratamentos tendem a ser muito mais simples. “Exceto para o caso de pacientes portadores de doença periodontal ou algum tratamento especial que necessite de acompanhamento em períodos de tempo mais curto”, conta o profissional.
Andrade indica que os pacientes, tanto aqueles que possuem arcada completa, quanto os que não têm todos os elementos dentários, utilizem escovas macias. “É importante lembrar que o prazo de validade da escova é de um mês, em média”, diz. Vale lembrar também que a língua também deve ser escovada.
“Observados todos esses cuidados e realizando visitas periódicas (a cada seis meses) ao dentista, ou sempre que notar qualquer sintoma ou sinal diferente na boca, o paciente garante uma boa saúde bucal e o conforto durante o dia-a-dia”, finaliza o especialista