A amamentação garante inúmeros benefícios para a saúde do bebê, como a redução da incidência de doenças alérgicas, da ocorrência de diarréias, de infecções respiratórias, entre outras. O que ainda poucas mulheres sabem é que o aleitamento materno também pode ser um aliado para minimizar os riscos de problemas ortodônticos no futuro do bebê. Uma pesquisa organizada pela Universidade de São Paulo divulgou que crianças amamentadas até os 12 meses reduzem em 93% as chances de desenvolverem alterações na oclusão dentária.
Criança amamentada no peito sente maior segurança, o que diminui a ansiedade e qualifica as condições do desenvolvimento físico.
Além dos benefícios já conhecidos, a criança melhora a respiração e exercita toda a musculatura do rosto, auxiliando no crescimento facial O estudo aconteceu dentro do Programa de Mestrado em Ortodontia da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) e monitorou 1.377 crianças de 3 a 6 anos, matriculadas em 11 escolas públicas de educação infantil situadas na Zona Leste da cidade de São Paulo, concluindo que aquelas que receberam amamentação exclusivamente materna durante mais os doze primeiros meses de vida apresentaram um risco vinte vezes menor para o desenvolvimento de problemas ortodônticos, especialmente em relação às mordidas cruzadas posteriores.
O aleitamento materno complementar às refeições no período de 6 a 12 meses apresentou risco ainda cinco vezes menor.
Amamentar no mínimo até os seis meses também reduz o uso da chupeta, causadora de inúmeros transtornos.
Quando a criança está no seio da mãe ela está mais tranqüila, sem ter que compensar a ansiedade com a chupetao. O artefato utilizado inadequadamente causa problemas como a mordida aberta, o desvio do queixo e respiração bucal, favorecendo alterações inclusive, na estética da face.
Estabelecer o vínculo materno por meio da amamentação, de acordo com os profissionais, fortalece os laços entre mãe e bebê e promove uma vida de qualidade e saudável.
Fonte: Clic RBS