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Abrir um negócio em odontologia vale a pena?

Muitos profissionais do ramo da odontologia pensam em ter uma clínica própria. Ao perceber todos os riscos envolvidos, porém, muitos deles adiam o sonho de abrir um negócio que possa dar a estabilidade profissional e financeira que eles tanto almejam.

Saiba, no entanto, que ter seu próprio consultório odontológico pode não ser um sonho tão distante nem tão arriscado quanto parece. Há uma série de aspectos que devem ser pensados com cautela, mas com planejamento adequado e as parcerias corretas, esse é um negócio que vale a pena.

Quer saber tudo o que você precisa para empreender no ramo? Confira o nosso artigo de hoje!

Abrir um negócio é uma boa ideia?

Um dentista recém-formado sabe das dificuldades para ingressar no mercado. Muitas vezes ele precisa enfrentar condições não muito favoráveis e tem, a princípio, sua remuneração muito vinculada aos atendimentos prestados. Como tirar férias, por exemplo, quando isso significa perder uma remuneração importante?

Investir em um negócio próprio no ramo é uma forma de se livrar dessa dependência, pois os ganhos estarão vinculados a todos os serviços prestados na clínica, e não somente ao atendimento individual. Além disso, é através de uma clínica própria que um profissional constrói seu nome no mercado, ganha respaldo e se torna referência na sua área.

É viável investir na odontologia como empreendimento?

O setor da saúde carece muito de evolução e proximidade de seu público. Diante de uma população muito bem informada, a odontologia necessita atuar como consultora de saúde. Se, antes, as pessoas se submetiam a exames e profissionais com quem não tinham afinidade, hoje esse público quer detalhes sobre os procedimentos disponíveis, lê e se acultura sobre sua própria saúde.

Para adaptar-se a um mercado tão exigente, o empreendimento odontológico precisa atuar de forma administrativa e ter indicadores próprios, sistemas de qualidade e controle, além de uma excelente gestão financeira.

Se empreender no ramo odontológico não fosse viável, não haveria tantos cases de sucesso por aí. Essa metamorfose do mercado insere, portanto, possibilidades novas, em que um empreendedor inteligente pode se apoiar para construir oportunidades.

É preciso ter medo do mercado odontológico?

Vamos analisar algumas informações relativas ao setor:

  • Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 3 em cada 10 brasileiros nunca foi ao dentista;
  • Entre 2001 e 2011, cerca de 40 milhões de brasileiros migraram das classes D e E para a Classe C (mesmo com a crise, a taxa de retorno dessa migração em 2015 foi de menos de 4 milhões);
  • Conforme informações da ANS (Agência Nacional de Saúde), 35% da população brasileira necessita de tratamento ortodôntico;
  • O setor odontológico tem crescimento médio de 17% ao ano, de acordo com pesquisa realizada pela SB Brasil.

Não é preciso muito para ligar essas informações e perceber que o mercado oferece inúmeras possibilidades — especialmente, como já mencionamos, para quem está disposto a cativar e educar um público que deseja e precisa de mais informações sobre sua saúde bucal.

É muito burocrático abrir uma clínica?

Antes de pensar nisso, é preciso ter em mente que qualquer negócio envolve um trâmite burocrático legal. Esse é um mal necessário. Quantos profissionais desqualificados e quantas empresas pouco comprometidas estariam no mercado sem a devida formalização se não existisse a burocracia?

No segmento odontológico não é diferente. Ter registro no CRO e carregar um diploma são os primeiros requisitos para ser um profissional com clínica própria. Há normas e regulamentações que precisam ser cumpridas, afinal.

O dentista, como profissional liberal, precisa registrar-se na prefeitura do local de atuação. Isso envolve envio de documentos pessoais, IPTU do imóvel, além de pagamento de taxas. A prefeitura analisará se é viável a instalação no local pretendido de acordo com as leis municipais de zoneamento.

Também será necessário solicitar os Alvarás da Vigilância Sanitária do município e do Corpo de Bombeiros e fazer seu cadastro junto ao CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde). Além disso, não se pode esquecer das obrigações legais com o INSS, que precisa ser recolhido mensalmente.

Se a intenção for registrar uma empresa, ainda há mais questões envolvidas, como elaboração de um contrato social ou requerimento de empresário, registro em cartórios ou na Junta Comercial e abertura de CNPJ junto à Receita Federal.

É muito caro investir em um empreendimento odontológico?

Essa é uma pergunta mais complexa e detalhada. Dependendo do tipo de investimento, os custos podem variar bastante. Quem abre um consultório independente, por exemplo, pode obter mais economia inicial, e começar seu investimento com um valor relativamente menor.

Entretanto, quem opta por uma franquia tem pagamentos extras a fazer, mas tem apoio e infraestrutura e praticamente tem a garantia de resultados mais satisfatórios. Uma franquia exige investimentos iniciais variados, conforme o porte que se quer alcançar e o mercado local pretendido.

Você pode ter opções que vão de R$ 100 mil, para cidades menores, por exemplo — o que lhe proporciona contato com um público que antes precisava se deslocar a grandes áreas metropolitanas para ter atendimento odontológico —, ou pode optar por estruturas maiores para grandes centros, com investimentos que podem chegar a R$ 500 mil.

Isso vai depender do seu capital disponível e de sua ideia de investimento. Esses valores incluem gastos inicias globais como:

  • Pagamento de taxa de franquia;
  • Aquisição de equipamentos;
  • Adaptação do imóvel ao formato da franquia;
  • Capital de giro para, pelo menos, seis meses iniciais.

O que é caro, ou não, é uma avaliação pessoal. Investimentos são mensurados pelo seu retorno e não pelo seu custo. Se você é um clínico geral, por exemplo, poderá dispor de profissionais especializados em ortodontia e ter retorno sobre um público que você ainda não poderia alcançar.

É melhor optar por uma marca independente ou uma franquia?

É preciso considerar vários aspectos para a escolha do seu modelo de atuação. Mas as franquias têm crescido exponencialmente, graças a todo o aparato que oferecem aos empreendedores. Em especial franquias ligadas à saúde, cujo crescimento alcançou 24% em 2015 (dados do primeiro semestre, segundo a ABF – Associação Brasileira de Franchising), enquanto os demais setores alçaram crescimento de cerca de 11%.

As razões para isso são várias:

  • A graduação em odontologia não apresenta conhecimentos mais profundos de administração, fundamentais ao empreendedor;
  • O controle de despesas não é apenas diretamente ligado à odontologia propriamente dita. Há custos de energia, material de escritório, limpeza, recepcionistas e auxiliares;
  • Uma franquia oferece o respaldo de uma marca sólida no mercado, ganhando mais rápido a confiança do público;
  • Os franqueadores oferecem ferramentas de gestão como sistemas de operação, BI e treinamento para equipes, facilitando toda a sua administração;
  • O know-how sobre o negócio vem do franqueador, que ajuda com consultorias desde a escolha do ponto até a gestão de marketing, que se submete a regras especiais no âmbito da saúde.

Essas informações são um ótimo alicerce para quem quer abrir um negócio próprio em odontologia. Para saber mais, conheça o sistema de franquia da Sorridents, líder na América Latina, e avalie todos os seus benefícios!



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